quarta-feira, 2 de junho de 2010

destrave tudo!

    Que nada trave o meu sorriso, nada impeça a expansão da minha felicidade. E se a minha presença no presente não é desejada, pelo menos que não exclua o que se viveu e aprendeu no passado.

     Eu vejo erros, cometo os meus em menores escalas que antes, aprendi aos poucos, com o tempo. Minha memória é a minha melhor amiga, e ela nem é tão boa assim. Mas ela é a única que me permite conviver com as pessoas que eu amo, mesmo essas pessoas tendo se mudado, morrido, ou simplesmente por opção própria tenham me deixado. Uso da minha memória pra não perder o sentimento, porque deixar de sentir.. é morrer. Mas até que ponto ignorar o presente e insistir nas nossas memórias? Seria eu obrigada a odiar pra não mais amar? Ou simplesmente eu deveria me conformar com a apatia?

     Todas essas perguntas são desnecessárias. Eu tenho minhas certezas. Eu só me perdi no tempo, e quando me vi já não tinha mais memórias, não pelo menos a quem me refiro hoje. E eu desejo apenas que meus pensamentos se deixem esvair, e agradeço ao tempo por curar o que o velho me causou e quem sabe vir a espalhar um sorriso no meu rosto hoje a noite, que tal ?

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