domingo, 27 de junho de 2010
Embora.
Ora, deixe vir !
quarta-feira, 2 de junho de 2010
É como o Pinnochio, se você mentir eu vou crescer !
Eu achei perdido, e vou postar.
A mentira é uma das armas mais devastadoras do mundo, sorrateira, ardilosa, fácil de se manusear, e geralmente fatal. Suas vitimas acabam perdendo algo pelo caminho, uma confiança, uma esperança, amizades, sonhos, felicidade. Quando criança eu tinha a mentira como a minha melhor arma, e acreditava fielmente que ela era capaz de me beneficiar, mas hoje eu penso de uma forma diferente. Aprendi por min mesma que as coisas não vão pra frente, pelo menos não pra direção em que deveriam ir, quando são guiadas por mentiras, e no mundo de hoje, ninguém deseja pisar aonde não é sólido, todos são inseguros, todos querem a verdade, todos querem segurança e confiança, e a partir disso, escolhem estar do lado de quem fala o mais agradável a se ouvir. Preferem se iludir.
A ilusão é um dos meus vícios, e eu entendo que muitas das vezes, algumas pessoas não precisam ouvir a verdade, e sim ter a sua fé recompensada. Eu já me encontrei em situação semelhante, se eu fosse uma fanática religiosa, diria que procurei Jesus pra me ajudar
Hahaha mas definitivamente eu não fiz isso.
destrave tudo!
Que nada trave o meu sorriso, nada impeça a expansão da minha felicidade. E se a minha presença no presente não é desejada, pelo menos que não exclua o que se viveu e aprendeu no passado.
Eu vejo erros, cometo os meus em menores escalas que antes, aprendi aos poucos, com o tempo. Minha memória é a minha melhor amiga, e ela nem é tão boa assim. Mas ela é a única que me permite conviver com as pessoas que eu amo, mesmo essas pessoas tendo se mudado, morrido, ou simplesmente por opção própria tenham me deixado. Uso da minha memória pra não perder o sentimento, porque deixar de sentir.. é morrer. Mas até que ponto ignorar o presente e insistir nas nossas memórias? Seria eu obrigada a odiar pra não mais amar? Ou simplesmente eu deveria me conformar com a apatia?
Todas essas perguntas são desnecessárias. Eu tenho minhas certezas. Eu só me perdi no tempo, e quando me vi já não tinha mais memórias, não pelo menos a quem me refiro hoje. E eu desejo apenas que meus pensamentos se deixem esvair, e agradeço ao tempo por curar o que o velho me causou e quem sabe vir a espalhar um sorriso no meu rosto hoje a noite, que tal ?