terça-feira, 27 de março de 2012

bonjour la liberté

Eu começo dizendo que queria fugir da onde estou, mas logo aviso que não iria à Paris. Tudo por lá tem um ar muito sereno, muito calmo e o controle nunca me foi uma qualidade, sempre uma necessidade, um artigo raro que quase nunca tenho em mãos.
  Eu iria pra qualquer lugar, desde que estivesse acompanhada de outra pessoa que não fosse eu e a minha insanidade. Eu fugiria de min, se tivesse em quem me abrigar.
  Fugiria para uma última loucura, ou só mais uma aventura, mas não quero ficar sentada ao pé de uma torre sussurrando "Ne me quitte pas".

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