terça-feira, 27 de março de 2012

Clint Westwood.

Me sinto culpada ultimamente por ser inútil.
É tempo de estudar, trabalhar, acordar de madrugada e ir dormir de madrugada, exausto após um dia de batalha.
E eu vivendo esse sonho que se estende de rua em rua, em vão.

Foi Caio que escreveu, Zézim.

"Sabe o que eu sinto? Tem duas coisas me puxando, dois tipos de vida — e eu não quero nenhum deles. Quero um terceiro, o meu. Que ninguém tá curtindo. [...] — não tô conseguindo viver como eu gostaria — e não tenho coragem de ficar sozinho e tentar, você me entende? Acho que não. Eu vou levando, tenho horas de soluções drásticas, vou levando. Mas não sei até quando. [...] E eu fico muito comigo mesmo nisso tudo — cada vez mais sufocado, mais necessitado que pinte um VERDADEIRO ENCONTRO com outra pessoa, seja em que termos for. Parece que ou eu ou os outros não somos mais tão disponíveis. Será que estou fechando, perdendo a curiosidade? Eu não sei. Vou dormir. Amanhã te escrevo mais um pouco."


Foi Caio Fernando que escreveu, como poderia ele saber?

se queres ser feliz, enfeita.

Quando tudo que é belo se faz ausente, me resta enfeitar o feio, o vazio.
Transformar meu silêncio em música, o vidro em espelho.
Escolher as palavras para esquecerem quem fala. E a história poder ter um pouco mais de esperança, já que a autora, não.
Vivo os fardos do destino e repito comigo baixinho “Se perder, também é caminho.”

Goodbye, Apathy


Qual é o seu vício? Você sabe que o meu é a ilusão 

Então não se sente ainda, não se mova daí. 
Então adeus apatia , até logo livre ilusão.
Adeus apatia,
Eu não caminho corretamente, não como eu costumava.
Eu ate poderia ser feliz aqui, contanto que você estivesse perto de mim.
Contanto que você estivesse perto de mim.
Agora que esta tudo bem comigo, eu posso te ajudar.
Serei o que você precisar (me matarei para fazer as coisas serem perfeitas para você)
Adeus apatia, adeus apatia.





bonjour la liberté

Eu começo dizendo que queria fugir da onde estou, mas logo aviso que não iria à Paris. Tudo por lá tem um ar muito sereno, muito calmo e o controle nunca me foi uma qualidade, sempre uma necessidade, um artigo raro que quase nunca tenho em mãos.
  Eu iria pra qualquer lugar, desde que estivesse acompanhada de outra pessoa que não fosse eu e a minha insanidade. Eu fugiria de min, se tivesse em quem me abrigar.
  Fugiria para uma última loucura, ou só mais uma aventura, mas não quero ficar sentada ao pé de uma torre sussurrando "Ne me quitte pas".